segunda-feira, 2 de novembro de 2009

“Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” Mateus 6.14-15.

Estamos finalizando a edição do vídeo que será nosso mais novo lançamento: “Uma jornada de perdão” e Deus tem trabalhado em meu coração de uma maneira muita especial nessa área, que eu diria ser a mais difícil de ser transformada no homem.

Devido a muitos incidentes, palavras mal colocadas, orgulho, ambições, desejos do coração, desejo de ser aplaudido, falta de empatia e muitas outras coisas feitas contra mim e por mim, eu criei em meu coração, durante um bom tempo, uma ferida que vinha me consumindo e destruindo o relacionamento que tinha com pessoas preciosas do ministério do qual faço parte fora da Missão.

Não quero justificar atitudes ou situações ou defender quem estava certo ou errado, o que interessa é que a falta de perdão estava minando os projetos de Deus para minha vida em relação a esse grupo e isso também acontecia com as outras pessoas que integram o ministério.

Mas os cristãos perseguidos me ensinaram que é possível perdoar e que se eu não fizesse isso, não receberia o perdão de Deus, já que uma mão cheia não pode receber nada. Assim como eles, temos que entregar nossas feridas a Deus, e por maiores que sejam, ele ainda assim nos ajudará.

Sei que muitos do que lerão esse texto foram feridos, magoados, decepcionados, frustrados, traídos e guardam dores inimagináveis. Muitos enfrentaram tudo isso dentro da igreja, onde menos esperariam ser tão feridos. Mas quero que entenda algo, não vou defendê-lo. Quero que você olhe para si e para Jesus e compreenda o que Ele quer tratar em você. Lembre-se que ele padeceu todas as suas dores e também foi traído e ferido pelas pessoas que ele amava.

Assim, o passo a ser dado é perdoar.

Há três semanas, nosso ministério se reuniu, confessamos nossos pecados uns aos outros, choramos, oramos, perdoamos. Foram momentos preciosos e que nunca me esquecerei. Assim como O Peregrino, de John Bunyan, um fardo pesado foi tirado de minhas costas.

Peça que Jesus o ajude a liberar perdão e viva a liberdade em Cristo que está reservada a você.

Faça isso enquanto há tempo, não vamos deixar as feridas cicatrizarem e deixarem marcas, nem vamos esperar morrer ou acontecer algo trágico para tomarmos a atitude do perdão, tanto no sentido de pedir perdão, quanto e, principalmente, no sentido de liberar perdão e receber de Deus, em Jesus, a liberdade e a paz provindas de um coração que perdoou e foi perdoado.

Homero Schwammlein

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